Hoje vem comigo. Tudo o que caminharmos é em direcção aos novos tempos.
Dá-me a tua mão. Não somos mais a divisão do presente.
Nos verdes campos do futuro, não me contes os teus sonhos. Vive-os comigo.
Somos a esperança inalienável de viver uma epopeia de capítulos épicos.
Porém, a paisagem de homens e mulheres sem-Deus permanece. Quem somos sem fé? Apenas o possível.
O país é a nossa lavoura e a nossa esperança a sementeira. O possível? Ao horizonte lançar a semente. E regá-la.
*Fotografia de Alberto Korda, "La nina de la muneca de palo", 1959.