Quando um feitor da servidão,
manso diz,
ao submisso e humilde servo,
vai segue esse caminho,
talvez um dia encontres
entre a pedra a felicidade.
Tu revolucionário, feitor
da verdade poeta e tribuno
da insubmissão, dizes-lhes não.
A felicidade é a liberdade,
não está mais à frente,
vive a par da verdade.
Ó poeta da verdade,
que viste este tempo de servidão.
Este tempo de indiferença e de prisão.
Este tempo de descrença e humilhação.
Tempo de mentira.
Em que dizes não.
Tu, poeta da verdade.