Quando Relvas pediu em jogos de espiões escutas, eu calei-me,
Porque, afinal, não sabia do assunto que parecia conspiração.
Quando Relvas quis vender a RTP, eu calei-me,
Porque, afinal, até queria uma televisão eficiente.
Quando a venda da televisão por antecipação já estava fechada,
Para o compadrio e a imprensa da ditadura angolana, eu não protestei,
Porque, afinal, o seu dono não interessava.
Quando sanearam um jornalista, eu não protestei,
Porque, afinal, a justificação até estava explicada.
Quando levaram o último jornalista,
Não havia mais quem denunciasse.
Eu sou completamente contra o que se passa/passou na RTP e este ser de nome Relvas é a do mais asqueroso e mau carácter que se pode encontrar.
Mas convém referir todos os saneamentos politicos dos últimos tempos, sem esquecer o daquela senhora de Boca grande que agora não me lembro o nome.... Bem como a tentativa (consumada) de controlar um canal privado
Voz da consciência
Cara Voz da Consciência,
De facto, não foi o primeiro saneamento político que existiu na história, sequer na história portuguesa, nem a sua dimensão deverá ser diminuída se no futuro existir outra.
Porém na minha voz tão consciente quanto possível, e se compreendi ao que se refere, a Boca, demonstrou total desconhecimento do papel do jornalista ou do código de ética e conduta da sua tão nobre e necessária profissão, e claramente agia demonstrava agir sob interesses pessoais, se não outros menos legítimos e obscuros.
Estou certo, existirão melhores exemplos desses saneamentos.
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