Eu não gosto de discutir a praxe, principalmente porque não tenho paciência para todo o clima emocional de paixões e ódios que envolve a discussão sobre este assunto. Ainda assim, gostava de resumir de forma clara a essência da minha oposição à praxe.
O facto de existir um espaço, uma situação, na República Portuguesa em que alguém, seja qual for o argumento de autoridade invocado, entenda que tem o direito de ordenar a um Cidadão da República Portuguesa que se ajoelhe, coisa que nem um Juiz tem autoridade para fazer e ainda bem, ofende de tal modo os meus princípios que me dá azia.
No fundo é só isto.