Purgado do partido e do convívio com alguns dos seus seres. Como quase tudo, haverá certamente um lado positivo.
No fundo, pela cabeça de alguns desses seres do partido já lhes havia passado a extraordinária ferramenta da expulsão perante a opinião contrária e não reverente ao chefe. Os pretextos vão-se graduando, degradando-se. É questão de aguardar a forma da graduação.
O tempo dos partidos não terminou, em boa parte, a sua lógica e organização é que já, e aí, o seu conservadorismo à direita ou à esquerda pode perigosamente levá-los à inutilidade, pela descrença, irrelevância ou algum mecanismo de substituição, já dizia Simone Weil.
De resto, não sei que efeito teve esta expulsão na mente de António Capucho, mas coloco a hipótese de ter sido um acordo mútuo.